PERIPLANETA AMERICANA

 

As baratas apareceram sobre a face da terra há aproximadamente 400 milhões de anos e, em nosso país, são conhecidas 644 espécies, sendo que a maioria habita ambientes de floresta. Aproximadamente cinco espécies desses insetos estão associados a ambientes urbanos e, portanto, presentes em habitações humanas de diversas regiões do globo terrestre. Veja como é classificação desse pequeno animal:

A barata de esgoto, ou barata voadora, Periplaneta americana, é uma das espécies domésticas mais comuns em nosso país. Esse animal pode viver em vários ambientes, preferindo locais mais isolados, quentes e úmidos. Rodapés, rachaduras, cantos, frestas, ralos e caixas de gordura de nossas casas podem abrigar esses seres cuja presença não é muito bem-vinda.

Esses animais são mais ativos no período noturno, quando saem de seus abrigos em busca de alimento, geralmente rico em açúcar e/ou gordura, embora fiações, caixas e roupas também possam fazer parte da dieta, para nossa infelicidade. Surpreendentemente, indivíduos dessa espécie têm condições de ficar até 15 dias sem se alimentar.

Corpo oval e achatado, com aproximadamente 50 mm de comprimento, coloração que pode variar entre os tons negro e pardo, cabeça curta, antenas e olhos grandes e compostos fazem parte da morfologia desse animal.

Quanto à reprodução, as baratas depositam aproximadamente 15 ovos em uma cápsula denominada ooteca, podendo carregá-la por até 24 horas, depositando-a em abrigos geralmente quentes e úmidos. O período de incubação é de aproximadamente 30 dias, até que nasçam as ninfas, as quais são desprovidas de asas e sexualmente imaturas. Leva-se entre 9 e 19 meses até que um indivíduo esteja completamente desenvolvido em sua forma adulta, sendo que este terá condições de viver por até três anos, dando origem a um valor médio de 800 indivíduos durante esse período.

As baratas são responsáveis pela transmissão de uma gama de doenças: gastroenterites, como salmoneloses e disenterias; infecções, alergias, verminoses, micoses e amebíase. O controle dessas espécies, retirando seus possíveis abrigos e fontes de alimentação, é necessário. Medidas de higiene como isolar o lixo, manter quintal capinado e sem lixo, eliminar frestas, vãos, rodapés e batentes, conservar os alimentos em embalagens seguras e fazer a aplicação de inseticidas são alguns exemplos do que pode ser feito para controlar a proliferação desse inseto. 

BLATELA GERMANICA

A baratinha ou barata-germânica (Blatella germanica) é uma espécie de barata. É um inseto da ordem Blattodea, da família Blattellidae, doméstico e cosmopolita. A espécie possui pequeno tamanho, coloração castanho-clara, com duas faixas longitudinais escuras no pronoto (primeiro esclerito do protórax). Também é conhecida pelos nomes de barata-alemã, barata-loira, barata-francesa, barata de padaria, baratinha-francesa e francesinha. Do pequeno número de baratas que são consideradas pragas domésticas, a barata-germânica é um dos casos mais preocupantes. Possuí um par de asas, e embora não possa voar, costuma agita-las quando se sente ameaçada .

Possuem tamanho que varia de 1,5 a 3,0 cm de comprimento, coloração castanho–amarelada com duas faixas longitudinais mais escuras no pronoto, com macho e fêmeas alados. O ciclo de vida da espécie pode ser completado em 100 dias sob condições favoráveis de desenvolvimento. As fêmeas são ovíparas e carregam a ooteca até quase o momento da eclosão das ninfas (formas jovens), produzindo cerca de 4 a 8 ootecas durante a sua vida. Dentro de cada ooteca (resultante do alargamento do 7º esternito abdominal) existem de 24 a 48 embriões que se desenvolvem em aproximadamente 28 dias. A ooteca é delgada, de coloração clara e medindo cerca de 8 mm de comprimento. É a única espécie de barata doméstica que carrega a ooteca até a eclosão das ninfas. A fêmea produz sua ooteca aos 11 ou 12 dias de idade do estágio adulto e uma nova ooteca é formada duas semanas após a eclosão das ninfas.

As ninfas são de coloração quase negra, bem mais escuras do que os adultos e existem 5 a 7 estágios ninfais que variam de 50 a 60 dias, representando 75% da população. Logo após as fêmeas atingirem a fase adulta ocorrem os acasalamentos, a fase adulta dura de 3 a 6 meses, não tem o hábito de voar e as fêmeas são mais longevas que os machos. Os machos copulam em média 10 vezes, sendo que a última cópula ocorre quando macho tem em média 42 dias. Possuem hábitos noturnos e são onívoras, apresentando preferência alimentar por gorduras e carboidratos e podendo praticar o canibalismo em caso de deficiência alimentar como superpopulação.

A Blatella germanica normalmente ocupa construções humanas, mas seu habitat é particularmente associado a restaurantes, locais de processamento de alimentos e hotéis. Em climas frios, pode ser encontrada em domicílios com aquecedores pois não sobrevive a baixas temperaturas. Mesmo que possam morrer rapidamente em tais condições, baratas-germânicas já foram achadas em uma relação de inquilinismo em construções situadas em Alert, Nunavut. Situações semelhantes foram igualmente detectadas nas regiões mais frias da Patagônia.

Anteriormente se pensava ser uma espécie nativa da Europa, mas depois foi considerada como uma espécie emergente da região da Etiópia, no nordeste da África. Contudo evidências recentes sugerem que ela é originária do sudeste asiático. Independente da sua verdadeira região original, a sensibilidade da barata-germânica a climas frios apontam que sua origem ocorreu em climas quentes, e é considerada praga domiciliar desde os tempos antigos graças a transportes acidentais em cargas humanas. A espécie agora tem uma distribuição cosmopolita, tendo o status de praga em todos os continentes, exceto na Antártica, como também na maioria das ilhas do planeta. A sua presença na maioria das regiões acabou resultando em diferentes nomes nas mais variadas culturas. Um exemplo disso é que na Alemanha, origem do termo germânica, a espécie recebe o nome de Barata-russa.

Fonte: Wikipedia (CC-BY)

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